sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A última postagem a gente nunca esquece

A última postagem a gente nunca esquece, ainda mais quando se dá após um processo proveitoso e concluído.
Nosso grupo teve uma grande jornada pela frente, onde aprendemos muito, com os acertos e, principalmente, com os erros cometidos. Aprendemos a lidar uns com os outros e a fazer o possível para melhor usar cada um como uma peça fundamental.
É claro que ocorreram problemas, tivemos que passar por momentos complicados, correria com as pendências ocasionadas pelos desregramentos e esquecimentos de tarefas, falta de comunicação e problemas com a divisão de algumas etapas do projeto.
Considero esses desvios totalmente normais, em se tratando de um grupo que, pela primeira vez, faz um trabalho junto.

A apresentação para a banca foi boa no que se refere à dinâmica e ritmo, apesar de todos estarem nervosos. Falamos sobre as etapas do projeto, apresentamos os story boards, o blog etc. Mostramos as animações e conversamos com os membros da banca, composta pelos professores Igor, Dráuzio e Laerte. Eles consideraram que apresentamos um trabalho de qualidade, porém, cometemos erros. Esquecemos de mencionar no momento certo o personagem principal das animações, o Corvo, fugimos um pouco da identidade visual nos slides e deveríamos ter exibido a pesquisa com os usuários após a apresentação da animação .

A funcionalidade das animações web e cel foi satisfatória, conseguimos administrar bem o tempo de uma forma que a história se concretizasse e o público as entendessem bem.

Fomos perguntados sobre o porquê do uso do corvo como personagem, alertados por existirem erros primários em nosso PDP e sobre alguns problemas com a linguagem que utilizamos na apresentação.

O visual do blog está bom, segue a identidade visual do projeto. Já o conteúdo não está tão extenso, levando em conta os blogs dos outros grupos.
O grupo se dedicou ao blog, sempre fazendo postagens, eu pouco me dediquei ao blog por falta de tempo e dificuldade para acessar o portal.

Creio que todos do grupo se dedicaram como puderam e se preocuparam com o trabalho, tive oportunidade de ajudar nos textos da primeira etapa e fazer boa parte da animação de celular, assim como opinar nas outras partes do projeto e na animação de web.

O maior aprendizado que pude ter nesse semestre foi perceber que num projeto organização fala mais alto que tudo, que, independente de o quanto se esteja ocupado, devemos fazer a nossa parte. Que, num grupo, todos devem opinar e se escutar. Que os limites são somente o que nós acreditamos que podemos alcançar. Elaborar animações tão complexas em pouco tempo foi um desafio tão grande quanto o de escrever este blog.

Interdisciplinar – Valter Rueda

Deu-se inicio com a formação do grupo e escolha do fotografo como fonte de estudo para nosso objetivo final (Criação de duas animações: Web – 1 minuto e Mobile – 30 segundos).

Conforme orientados pelos professores: Dráuzio e Igor, na primeira etapa foram criadas as pesquisas teóricas abrangendo teorias que foram estudadas no primeiro semestre do curso. O que não havia ficado claro no semestre passado, gerando duvidas, com ajuda dos orientadores, nesse semestre puderam se tornar evidentes.

A etapa seguinte do projeto foi a criação do PDP (Proposta de Desenvolvimento Projetual), um trabalhado de qualidade, tendo um ótimo design e conteúdo. Porem não contávamos com uma surpresa indesejada de ultima hora, descobrimos que estavam faltando duas peças impressas do nosso PDP. Ocasionando uma nova configuração, criação rápida e fraca, realizada de ultima hora resultando o decréscimo de uma porcentagem da nota, por sua qualidade na impressão.

Na seqüência como estipulado na Proposta do Projeto Interdisciplinar, sem muita dificuldade, criamos o Painel Cientifico em sulfite A2 com elementos de texto, imagens de nosso storyboard, imagens de nossa animação e referencia iconográficas.

O próximo passo foi a criação das animações disponíveis on-line no site: www.seunovosite.com.br/ns. As animações ficaram prontas em cima da hora, depois de algumas noites em claro conseguimos finaliza-las, em seguida fizemos a pesquisa com os usuários buscando os pontos positivos e negativos de nossa animação.

Chegou o dia da apresentação para a banca de professores. Uma integrante do grupo ficou responsável por guiar a apresentação, com um pouco de nervosismo e inteligência para contornar a situação soube levar de forma gratificante.

Concluindo, tivemos altos e baixos durante esse semestre, mas conseguimos levar tudo de uma forma em que atingíssemos nossos objetivos. Em todo o processo e na apresentação cometemos erros das quais estamos sujeitos, fomos corrigidos pelos orientadores para que nos semestres seguintes não venham a acontecer.
Em minha visão pude perceber que esse semestre, como o primeiro, contribuiu em grande parcela, o processo de formação do curso. Muita bagagem foi recebida, muitos ensinamentos, para que no futuro quando os erros vierem a ocorrer possamos contorná-los. De maneira geral todos os grupos estão de parabéns, as apresentações, animações, todas de grande qualidade. Fico orgulhoso por fazer parte dessa turma.
Que venham os próximos semestres, com muita informação, bagagem profissional e estudantil, que nossas experiências de vida e profissionais venham a crescer de maneira extraordinária.
Boa sorte a todos.

Jornada Interdisciplinar

por: Felipe Goulart


Inicia-se uma jornada universitária, onde como objetivo principal e equivocado é uma preocupação focada em atributos e pontos satisfatórios, que levam seus criadores à um caos e uma tensão, tudo isto para assim conquistarem mais um ano e permanecerem estáveis em seus cursos acadêmicos.

Como principio, para o grupo que buscou o conhecimento histórico e técnico de um fotógrafo, conhecido como Mário Cravo Neto para assim iniciarem a jornada interdisciplinar, ficou em questão inicial, o destaque e a boa reputação que seria agregada ao grupo após um projeto bem sucedido e diferenciado, que nas mentes dos criadores o objetivo seria uma criação espetacular. Porém nenhum indivíduo se preocuparia inicialmente com o artefato imaginário que gira o mundo, que seria o “tempo”. Porém tudo se caminha.

Assim a preocupação inicial é deixada de lado, e todos começam a se focar no lado “obrigação”. O tempo diminui, a tensão e preocupação aumentam a cada segundo, todos colocam em suas mentes o grupo em uma sala fechada, escura cercados de profissionais que estão ali para massacrá-los, e que a tortura duraria uma eternidade. Porém se deixarem apenas isto em suas mentes, o tempo correria muito mais depressa. Voltados novamente para o andamento do projeto, o grupo passa a ter um lado racional mais complexo, onde todas as estratégias para um desenvolvimento eficaz e em um tempo curto desleixam em suas cabeças.

Chega o momento de pânico, em momento de apresentação todos pensam em como será nossas vidas passados os 20 minutos, que o que seria 20 minutos acaba virando uma eternidade, a garganta seca, na mente passam várias informações para serem citadas, que acabam se chocando e sumindo como fumaça.

Finalmente o fim, e o fim muda de sentido, o resultado final é totalmente satisfatório, não só pelo fato de ser cumprido, e no tempo determinado. O fato é que, além do esperado, o projeto não serviu para apenas a aprendizagem de organização e rapidez, o que fica claro agora para os criadores é que a jornada mostrou além de caminhos para uma solução, nesta jornada a tempestade era intensa de informações e conhecimentos, a chuva não veio apenas de um lugar, ela veio extensa e passou por um funil, que uniu conhecimento de uma ampla área estudantil, e foi despejado dentro das mentes dos criadores do projeto.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Inter... por Bruno Moreno

O Projeto Inter do 2º semestre (de 2008) foi, em minha opinião, um sucesso para nosso Grupo. As peças foram todas feitas com antecedência, sem muitas complicações, o entendimento do tema especifico atingiu a todos os componentes do grupo, a pesquisa foi bem elaborada, e as tarefas muito bem dividias.

Para a pesquisa Teórica Referencial, a pesquisa foi elaborada em ordem cronológica: estudar o conceito de fotografia do fotografo em questão; Estudar conceitos e técnicas de enquadramento; por ultimo a interpretação das fotografias de Mario Cravo a partir das técnicas e conceitos estudos. As Peças (animações) foram dividas por tarefas, algumas pessoas foram responsáveis por desenhar imagens, outras para pensar em som e sincronização, e outros animar e finalizar as peças. Para a apresentação Oral optamos por apenas um integrante defender nossa pesquisa, e as peças foram defendias por mais 2 integrantes. A Apresentação oral foi elogiada pela ordem cronológica e metodologia, porem criticada por faltar a explicação de “Por que o Corvo” em nossa animação, e o detalhe na animação para web, que no momento que um “zoom out” ocorre, se mostra o estado de São Paulo diretamente, e não a cidade.
A Parte mais conflitante de nosso inter foi com certeza a criação das peças da animação, por falta de tempo, e a impressão do PDP por erros de gráfica. O Grupo se deu muito bem, com poucas intrigas e todos trabalharam e ficaram por dentro do assunto estudado.

Todas as partes foram essenciais em conjunto. Fiquei responsável mais pela criação gráfica do Painel, PDP e Slides, comentário das fotos na pesquisa e criação do som para a animação de celular. Acredito que consegui colocar em prática tudo o que aprendi nas aulas de fotografia, metodologia (1ºSemestre), Design Digital (1º Semestre). Este interdisciplinar me deu oportunidade de implementar os conhecimentos em pesquisa, criar uma metodologia melhor de pesquisa, animação de imagens, conhecer mais sobre enquadramento e conhecer mais sobre Mario Cravo Neto, que admiro muito.

O Inter contribuiu muito para o conhecimento de todas as matérias do semestre, onde os professores nos auxiliaram na criação e pesquisa. Acredito que este semestre foi melhor que o anterior, pois neste já tínhamos conhecimento com a apresentação da banca e as metodologias de pesquisa.

Apresentação das Peças

Finalmente Terminado! Depois de um longo semestre, as peças finalmente estão prontas!

Nossas animações estão disponivel no Web Site Nas Sombras

E aqui esta o link de download de nossa apresentação para a Banca do Interdisciplinar.

Espero que Gostem!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um ensaio fotográfico...

Depois de uma longa pesquisa sobre Mario Cravo Neto e seus enquadramentos, realizamos um ensaio fotográfico, requerido para a disciplina de fotografia (aula comandada pela Professora Cristine de Bem-e-Canto), como composição da nota.

Estamos postando algumas fotos aqui no Blog, e estamos disponibilizando o link com as fotos escolhidas para a apresentação.


Mais Fotos [+]





quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Painel Cientifico

Este é nosso painel cientifico, requerido para apresentação no dia da apresentação da banca de conclusão de semestre (Interdisciplinar). Ele possui as principais informações de nossa pesquisa e conceito de animações.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desenvolvimento Projetual

NAS SOMBRAS

O projeto NAS SOMBRAS deu-se inicialmente pela escolha do fotografo Mario Cravo Neto como meio de pesquisa para desenvolver a conceituação de uma animação bidimensional sonorizada para web com 1 minuto, e uma para dispositivos móveis (celular) com 30 segundos de duração.
Nossa pesquisa baseou-se em conhecer a função da técnica de enquadramento, utilizada pelo fotógrafo Mario Cravo Neto, em suas fotografias publicadas no livro “The Eternal Now” (2002). Esta obra é considerada a mais completa monografia sobre o autor, contendo 136 fotografias em preto e branco realizadas em estúdio.
Nesta pesquisa conceituamos e definimos todas as técnicas de enquadramento existentes, e assim, comprovamos que para transmitir algum significado, geralmente ignorando o restante da composição, ele utiliza a técnica de enquadramento em Primeiro Plano. Entretanto, não se limita apenas a essa técnica de enquadramento na composição das fotografias, faz uso também de Enquadramento Incomum, Enquadramento em Plano Médio, em Plano de Detalhe e em Plano Geral, sem deixar de transmitir algum significado.
Utilizamos o Enquadramento como identidade visual em nossas animações, além do uso predominante das cores Preto e Branco também explorando o sentido da visão, para definir superfícies, através da sensação tátil.
Assim como Mario Cravo Neto que retrata em seus trabalhos o sertão baiano e o cenário urbano de sua cidade natal, retratamos a miséria e as coisas ruins que englobam o ‘cenário’ paulista em nossa animação, tais como a miséria, a violência e a poluição.
Queremos através dela mostrar os aspectos negativos que muitas vezes nos chocam. Esta animação, de certa forma, torna-se uma critica a política, que possui o domínio global mas não o controle. Ao pouco caso que se é feito a vida e aos direitos de cada cidadão.
Como auxílio de nossa animação, buscamos referências iconográficas que serviram de base para a criação de nossos personagens e cenas.
A utilização do enquadramento em Primeiro Plano e em Plano de Detalhe torna-se evidente nas cenas que mostram ao espectador apenas a imagem representativa, com seu significado claro, ignorando o restante da composição. Em Plano Geral temos a cena panorâmica da cidade de São Paulo, que é mostrada na animação para web.

domingo, 9 de novembro de 2008

Proposta de Desenvolvimento Projetual (PDP)

http://www.4shared.com/file/70429966/778eecac/PDPfinal.html


O Link para download de nosso PDP.

Tivemos alguns problemas para colocar no ar... mas agora esta finalmente no ar.
Espero que gostem!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

PRÓXIMO PASSO: A ANIMAÇÃO

A primeira etapa de nosso interdisciplinar não foi tarefa fácil, trabalhamos duro nas pesquisas e no PDP, houve sim pequenas desavenças entre o grupo, principalmente pelo fato do tempo ser bem curto, e os integrantes do grupo terem pouco tempo livre. Porém, com todos os nossos esforços conseguimos passar por essa etapa, é claro que o resultado de nosso PDP foi bom, porém poderia ser muito melhor, como planejado pelo grupo, contudo agora já passou, temos que nos preocupar e manter nossas cabeças focadas na segunda etapa do processo: “A animação”.

Nossa animação exigirá muitos esforços do grupo, estudos, experiências e testes são os fatores mais importantes e imponentes perante o início desta construção. O fato de usarmos um “corvo” em nossa animação nos dá a tarefa de estudar o seu comportamento, movimentos, sons, e o principal de tudo, sua anatomia. A anatomia é a parte crítica do trabalho. Já temos o nosso corvo pronto, porém estamos encontrando dificuldades para obter um movimento real, e se não tivermos um movimento relevante, o resultado não sairá como esperado, afinal o foco principal de nossa animação é o corvo.


Fig. 1 – Corvo em construção.


Já que temos um grande grupo, estamos dividindo tarefas, enquanto uma parte do grupo trabalha na questão dos movimentos, anatomia e outros, outra parte do grupo está atarefada em construir os cenários e as cenas estáticas. Como tentaremos mostrar algo próximo ao real, trabalharemos com fotos reais, porém vetorizadas e transformadas em tons de cinza, portanto a outra parte do grupo, ressalvo que vem pesquisando as melhores imagens e que melhor se encaixam em nossos pretextos, tudo está sendo analisado, posição, ângulo, cores, tema, ambiente, planos, contrastes e principalmente os enquadramentos, que é nossa delimitação.


Fig.2 – Foto real vetorizada.


Estamos contentes com o semestre, o trabalho e o tema são muito interessantes, por isso daremos tudo de nós para um ótimo resultado. Obrigado!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pesquisa Teórica

Aqui está o link para download de nossa pesquisa.
Pesquisa Teórica

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A Regra dos Terços em prática

Em análize as fotografias da obra "Eterno Agora", segue um video de demonstração da utilização da regra dos terços.




segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Regra dos terços

A Regra dos terços é utilizada para deixar as fotografias mais interessantes. Ao decorrer da pesquisa, observamos que Mario Cravo Neto faz bastante uso desta regra.


A área da fotografia deve ser dividida simultaneamente em 3 terços verticais 
e horizontais, isto é, trace três linhas paralelas imaginárias no sentido horizontal e no sentido vertical da fotografia. As interseções destas linhas imaginárias sugerem 4 opções para a colocação do centro de interesse para uma boa composição. A opção depende do assunto e como o fotógrafo quer que ele seja apresentado.
Geralmente, fotos com assuntos centralizados, tendem a ter uma característica mais estática e menos interessante do que fotos com o assunto fora do centro. Você deve sempre considerar a direção do movimento dos assuntos, e deixar um espaço na frente, dentro do qual possam se movimentar. 
Pode-se também aplicar a orientação da regra dos terços na colocação da linha do horizonte em sua foto, pois a linha do horizonte dividindo a foto ao meio, dá uma sensação de estática. O mesmo vale para assuntos verticais.

Estes pontos em que se cruzam estas linhas chamam-se: Pontos de Ouro.


Nas Fotografias de Cravo Neto, observamos fotos que se posicionam nestes terços, comentarei 2 fotos:


Nesta foto, temos o "ponto de ouro" na boca do modelo, onde o objeto parece sair de sua boca.



Nesta foto, os pontos de ouro estão no torso da modelo, que esta gravida e no torso da cadela, remetendo o feminino de ambas.


Muitas de suas fotos fazem uso da Regra dos terços, comentaremos mais em nossa pesquisa que estará disposta para download em breve.

Por Bruno Moreno Fonseca

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Enquadramento

O primeiro passo para o enquadramento de uma foto se encontra no posicionamento do fotógrafo diante uma cena.
Enquadrar uma cena é organizar no visor da câmera todos os elementos geométricos que formam sua realidade plástica, tendo como resultado a informação representada de forma clara e objetiva. Por tanto o bom enquadramento se define na capacidade do fotógrafo de perceber geometricamente a realidade, manipulando a dinâmica das superfícies, massas e linhas. Essa capacidade deve se concluir como algo quase instintivo, acontecendo junto com o decorrer da cena, num diálogo simultâneo sobre as várias possibilidades de composição.
O fotógrafo tem total poder no enquadramento, basta chegar um pouco para o lado, levantar mais a cabeça ou se abaixar para mudar inteiramente a perspectiva de uma imagem, e com isso talvez até o seu significado. Cartier-Bresson ensina que não é necessário o fotógrafo bancar o trapezista para cumprir uma pauta, na maioria das vezes basta um leve movimento do corpo para se obter o melhor enquadramento de uma cena.

Existem algumas regras básicas sobre enquadramento, não cortar o pé de quem esta no primeiro plano, ou a cabeça de quem está atrás, é necessário um primeiro plano para uma tomada de grande angular ou quando o personagem olha para a câmera, no caso retrato. Mas as regras vêm sendo quebradas pelo talento, uma vez que a boa foto é produto da precisa organização plástica de todos os elementos presentes e incluindo até os "defeitos". A única regra definitiva é "limpeza" na imagem, quando demonstrada a informação principal. Exceto quando a informação principal vem a ser a confusão e a desorganização.

"O ato de fotografar é um ato de envolvimento do fotógrafo com uma determinada cena. Como se dá esse envolvimento depende da natureza de cada um." (1984, pp.76), diz Robert Capa (Fotógrafo Hungaro).

"(...) mergulhe no objeto fotografado (conteúdo) com entusiasmo e simpatia, uma vez que a fotografia sem entusiasmo é como um piquenique debaixo de chuva.
(...) Mais vale pouca técnica e muito coração do que o inverso.” (1987, pp.121), de forma explicita sugere o americano Lewis Hime.

"Você não fotografa (apenas) com sua maquina. Você fotografa com toda sua cultura, os seus condicionamentos ideológicos" (apud Vasquez, 1986b, pp.68), alerta Sebastião Salgado.

A tarefa do fotógrafo normalmente é não interferir sobre o que esta acontecendo, manter uma postura discreta e muitas vezes ficar afastado da cena.

GURAN, Milton. Linguagem Fotográfica e Informação. Gama Filho, Rio de Janeiro, 2002, pp. 25-27.


Postado por: Valter Rueda

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Técnicas utilizadas por Mario Cravo Neto

Mario Cravo Neto se utiliza de algumas técnicas de planos e enquadramento (delimitação do nosso interdisciplinar), são elas:
O enquadramento de "Plano Médio" (PM), o sujeito preenche o quadro – os pés sobre a linha inferior, a cabeça encostando na superior do quadro, até o enquadramento cuja linha inferior corte o sujeito na cintura. Os planos não são rigorosamente fixados por enquadres exatos. Permitindo variações, definindo muito mais equilíbrio entre os elementos do quadro, do que ao invés de medidas formais exatas.
Sujeito ou assunto fotografados ocupam boa parte do quadro, com espaço para outros elementos que componham a informação. Este plano se torna um tanto quanto descritivo, narrando a ação e o sujeito.
O enquadramento em PM se difere por ser descritivo e narrar a ação e o sujeito, diferente do PG que narra a situação geográfica.

SELF PORTRAIT IN MY STUDIO IN BAHIA 1997


O enquadramento em "Primeiro Plano" (PP), o sujeito destacando seu semblante, gesto, à emoção, à fisionomia, podendo ser também um plano de detalhe onde a textura se destaca podendo ser utilizada na criação de fotografias abstratas. Sua principal função consiste em registrar a emoção da fisionomia. O PP faz com que o sujeito seja isolado do ambiente, portanto, "dirigindo" a atenção do espectador.

MASK I 1989

No enquadramento em "Plano de Detalhe" (PD), isola uma parte do rosto do sujeito. É um plano de grande impacto por se aproximar tanto de algum detalhe que, geralmente, não percebemos com minúcia, gerando formas quase abstratas.

EXUS ESCONDIDOS, EXUS ENCOSTADOS 1994

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Fotos Closes


Na maioria de suas fotos com Close são tiradas da cabeça do corpo humano ou do animal (Quando está em primeiro plano “substituindo” da cabeça do humano)
Ele não pega a cabeça por completo, sempre dá um enquadramento e recorta o que não lhe interessa. Dificilmente encontramos um rosto por completo, ele está sempre dividido ao meio ou coberto por algum objeto ou animal.

Em suas excelentes fotos, elas são evidenciadas não só pelo Close mas também pela questão tátil, com o Close ele consegue captar mais ainda a textura do corpo humano ou do animal, com o jogo de luzes a textura fica realçada e com o close ele consegue definir a textura melhor ainda, talvez para lembrar às pessoas de que ele começou a sua vida artística como escultor.

Suas fotos são em Preto e Branco, provavelmente feitas em Estúdio, porém como nas fotos ele utiliza muitos Closes, fica difícil evidenciar o local que fora fotografado, talvez ele faça isso para manter o mistério que ele sempre tenta deixar, o mistério da sua personalidade, do significado das fotos, da visão dele.

Projeto Interdisciplinar

Estou iniciando minha participação no Blog "Nas Sombras do Neto" com esse post.

Segue uma breve apresentação e um comentário sobre o nosso projeto.


Projeto:

1 – Tema Específico

O enquadramento utilizado pelo fotografo Mario Cravo Neto no trabalho “O Eterno Agora”.

2 – Objetivo Geral

Conhecer a função da técnica de enquadramento que Cravo Neto utiliza em suas fotografias no trabalho “O Eterno Agora”.

3 – Objetivos Específicos

Conhecer a função da técnica de enquadramento em fotografia.

Identificar os enquadramentos aplicados nas fotografias da série “O Eterno Agora” de Cravo Neto.

Discutir a função da(s) técnica(s) de enquadramento utilizadas por Cravo Neto na Obra “O Eterno Agora”.

4 – Procedimentos e Metodologia

Por intermédio da revisão da literatura e pesquisa Iconográfica, fundamentaremos nossa pesquisa.


Através de pesquisas feitas em todos os meios possíveis, estaremos estudando a função da técnica que Mario Cravo Neto utiliza em suas fotografias no trabalho "O Eterno Now", entendendo o porque de enquadrar somente o que ele quer nos mostrar: se tudo é muito bem pensando ou simplesmente as fotos são tiradas ao acaso.

Hoje estaremos mostrando para os professores orientadores um rascunho de nossa pesquisa junto com algumas idéias de animações.

Postado por Valter Rueda.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Imagens Cravo Neto

Olá a todos.

O pré-projeto e projeto saíram. Nada como ter tudo certinho no lugar, quer dizer, nem tanto, agora que o trabalho começa pra valer... E o tempo? Muito curto como sempre.
Que venha a pesquisa. E já que tocamos no assunto...

Nosso projeto consiste em estudar a profundidade de campo nas fotos de Cravo Neto. Entender o enquadramento dele e tudo mais. O grupo tem se dividido bem para a pesquisa, vamos pesquisar as fotos, ver o que achamos, tentar separá-las começar a identificar os pontos em comum de todas elas. Cada um está ajudando como pode, a pesquisa é extensa, vamos fazer o possível pra fazer tudo no prazo.

Abaixo temos algumas fusões de imagens do Cravo que eu estava fazendo para poder usar em alguma etapa do trabalho, não sei se elas serão relevantes mas espero que sejam úteis.

Essas fusões são formuladas a partir de imagens com enquadramentos singulares.






Postado por Adhemar Ribeiro.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vídeo Demonstração

Em análize as fotografias da obra "Eterno Agora", fizemos uma seleção de fotos, onde o objetivo é mostrar algumas fotografias com enquadramento estudado pelo grupo.






Postado por Felipe Goulart

domingo, 14 de setembro de 2008

Contraste, Enquadramento ou Textura?

Durante a Pesquisa, o grupo se deparou com 3 fatores muito presentes nas fotografias de Cravo Neto no trabalho "O Eterno Agora":
  • Contraste: Algumas de suas fotos se mostram com contrastes marcantes, enquanto outras possuem um contraste bem mais leve, deixando o objeto ou modelo que esta em 1º plano, levemente destacado do fundo.
Perfil de Akira com talco, 1997 - Mario Cravo Neto

Satiro, 1987 - Mario Cravo Neto

  • Enquadramento: Em suas fotos, Cravo Neto prefere enquadrar apenas determinados pontos do corpo humano. Percebemos que ele prefere mostrar a Simbologia que esta presente na foto, ignorando o resto da composição (Rosto, corpo, pernas).

Torso com plumas brancas 1989

Torso e Cachorro, 1989 - Mario Cravo Neto

  • Textura: Em suas fotos, Cravo Neto faz uso de uma iluminação suavizada e lateral sobre o Assunto que fotografa, valorizando suas texturas, criando uma curiosidade no espectador, de saber como é esta textura.

Akira I, 1992 - Mario Cravo Neto


Homem com dois peixes, 1992 - Mario Cravo neto

Postado Por Bruno Moreno Fonseca

domingo, 24 de agosto de 2008

Boas Vindas e Objetivos

Bem vindos ao Blog Nas Sombras do Neto!
Este Blog é destinado ao Projeto Interdisciplinar da Universidade Anhembi Morumbi, do curso Design Digital. A temática do Projeto é Design e Mobilidade, onde escolhemos como fotógrafo Mario Cravo Neto. O projeto Visa uma pesquisa sobre o estilo fotográfico de Mario Cravo e a partir desta pesquisa elaborar uma animação Web (de 1 minuto) e uma animação para celular (30 segundos).

Este Projeto é formado pela turma de Design Digital, NA2 por um grupo de 7 integrantes: Adhemar Ribeiro, André Viana, Bruno Moreno, Camila Cavalhero, Felipe Goulart, Peterson André e Valter Rueda.

Comentaremos o trabalho de Mario Cravo Neto, as etapas de nossas pesquisas e animações.


Foto de Mario Cravo Neto

Postado por: Grupo.